segunda-feira, 28 de junho de 2010

The end


Chega o Verão e o calor irritado do dolce fare niente.
O corpo que abala repugnado pela intromissão do sol, do calor, da abertura ousada do corpo que esfrega o suor esponjoso, como cera de abelhas... Pica e é feroz este tempo longo que alucina na demora do nada, nada a ver, a fazer, a julgar, a mudar. Horror de mim sempre igual; vazia de nada e cheia de coisa nenhuma: só o corpo despido de querer, perdeu a autonomia de ser um ser que vibra; já não vibra. Aparenta ser . Quimera!

Os outros piores são. Não são nada e fazem coisa suja, pouca alma, muito cegos de ter, prontos, cegos no roubar. sem memória, prazenteiros do ter. Ameaça de vida, da sociedade. Loucos e vis.

Nada a fazer. escasseia o tempo de outrar.

Faz-se pouco para poder andar e sub -verter, -recear, -aproveitar, -amar,-felizar........

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