sexta-feira, 8 de maio de 2009

Avaliação de desempenho


Já está em andamento o processo de avaliação dos profs que, não satisfeitos na obediência cordeira à tutela, também se acham capazes de pedir aulas assistidas e, desse modo ascender na carreira! (todos sabem como estes avanços são barrados por procedimentos legais impeditivos dessa ascensão(ex. as quotas).
Há poucos meses colegas diziam, em voz alta, que Sicrano(a responsável pela avaliação) não tinha capacidade para as avaliarem. O processo pidesco. impositivo continuou e, elas, de rabinho entre pernas , logo se acharam merecedoras de subida na carreira: entregaram OI e, até acharam ter tempo (que antes negavam ter) para solicitarem avaliação de aulas, sob a orientação e avaliação da tal Sicrano a quem não reconheciam,antes, capacidades para as avaliarem no trabalho pedagógico desenvolvido nas aulas que ministram.!
Incrível! Como se pode ter um carácter tão profano, demagógico, irresponsável, individualista e falso?!
Nunca mais as olharei sem pensar na falsidade e fraude que representam.
Gente assim não devia ser professor. Devia vergar-se humildemente junto das outras ervas daninhas e sujeitar-se - aí sim - à sua verdadeira sorte.

Pesar maior.- O Director está eleito! Não sei se a maioria absoluta se instala no quadro da escola ou se vai haver contra-poder... Note-se que a experiência da maioria absoluta, fraudes, compadrios, corrupção e outros males, já os conhecemos deveras no actual espaço político nacional!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O trabalho


As coisas mexeram um pouco. Os poucos colegas que se preocupam com a Direcção da Escola, ficaram de orelha alerta. Há uma Mulher-Colega-Professora que se postou à frente da batalha, qual Nuno Álvares Pereira. Esta árvore tem mais fruto que o dito.
É forte arrojada, consciente, honesta, humana e frontal. No trabalho, representa uma frente libertadora. Somos, apesar de tudo poucos os resistentes. Mas, acreditamos,que somos juntos um olhar verdadeiro sobre o fazer de uma educação escolar pautada pela vontade de ensinar, de aprender, no dia a dia a lidar com jovens sós, entregues a famílias ausentes, por razões pesadas demais para tão parcos conhecimentos e tanta ânsia de ser gente equilibrada. A sociedade está desmembrada e "des-solidarizada" em demasia para se entregar à tarefa de dar sentido e forma aos rebentos que a constituem. É difícil acolher na Escola uma criança que cresce todos os dias sem amparo afectivo e material. Sobram-lhes ângulos; difícil, arredondá-los.
A Tutela é cega, tal como a justiça. Preenche parâmetros aos seus executores que afinam pelas percentagens, com o rigor cínico dos números. Claro, que as palavras, sem a justeza da sua aplicação, podem ser demagógicas, atiradas ao vento. Mas, tais extremos só podem topar na injustiça para os mais frágeis e panaceia política dos seus paridores.
Intempéries.

O dia do trabalhador


Cheguei a tempo do desfile. Vi o meu sindicato representado, por alguns colegas. Apesar do dia feriado, as caras dos presentes apadrinhavam uma expressão de preocupação, de um esforço de luta, de luta contra quem lhes mexe e remexe na vida. O desengano dos dias escurece e empalidece quem por ali passa e nem os acordes do hino da CGTP foram suficientes para ornar os nossos sonhos de uma sociedade justa, equilibrada, com trabalho para todos, saúde e educação. Os mais jovens sobressaíram, irreverentes na força da idade. Os mais velhos expandiram um sorriso calmo e sábio de quem sabe estar perto de outros seus iguais...

As notícias presentearam-nos com as últimas novidades. A epidemia da gripe (mais medos), os desfiles nalgumas capitais de distrito e o cabeça de lista , pelo PS, Vital Moreira, foi mal recebido no 1º de Maio, em Lisboa.É assim, quem anda à chuva molha-se! As pessoas não saem impunes daquilo que fazem! Há que ter consciência. Nem todos nos vendemos. Nem todos têm má memória. Ainda bem que houve gente que teve a coragem de lhe dizer que não era bem-vindo naquele espaço, uma vez que ele traíra as mais elementares regras do bom senso e da luta pela justiça social. Aí vai ele de rabo alçado para a UE. Grande "tacho"!