segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Em tudo


"No entrudo, vale tudo" - ditado popular, actualmente de constatação imediata, se pensarmos em política. São muitos os disfarces utilizados para esconder a falta de vergonha dos políticos e de grande parte do povo, porque ao votarem nesta maioria(PS,PSD e CDS), são, também eles coniventes com a corrupção, o compadrio e o egoísmo nacional.
Entretanto, vive-se mal, trabalha-se mal, há falta de satisfação de bens essenciais no sentido mais lato. O desemprego é avassalador, desesperante e rola em tantas outras situações afins, que olhos atentos e humanos sofrem de modos diversos ao sentir a incapacidade de ultrapassar o sistema que nos atormenta.

Dói-me a ida para o trabalho; sei que me esperam bandos desenfreados e inconscientes de aves pequenas e sem destino, a não ser o imediato. Atropelam-se os sentimentos de marginalização votados pelos parceiros da arruada! Estes, infernizam o ambiente laboral com círculos fechados, vozes quebradas, olhares de soslaio, ouvidos de feição vampiresca. Pior: atacam pelas costas; piam para os lados; não são sinceros, nem frontais. Não estão naquele espaço para, em conjunto, atingirmos as melhores plataformas de performances...São maldosos, ressabiados e perigosos.
Gostava de sentir-me entre irmãos, mesmo em versão cristã. Sinto-me só e espiada. É a competição. Vale tudo. Primeiro, os que mais podem(F), depois, muito depois, os outros. E se os puderem enterrar, melhor; é de menos um a competir.

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