terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz

O meu filho é meigo, amadurecido e interessado por tudo o que está à sua volta.

É um adolescente cheio de mudanças de humor, que, ao jeito da conversa dos pais, se envolve, revolve até encontrar por si só a sua solução, a sua resposta e depois se acalma e aquieta em deduções ,mais ou menos felizes, mas que são um óptimo exercício de raciocínio, que o ampara na expansão crítica dos juízos e da construção em espiral da sua autonomia, da sua verdade, da sua personalidade.

Sinto-me feliz por ser sua mãe, por o acompanhar no percurso da existência, apostando, não na realidade crua que me desiludiu, mas na esperança nova que ele traduz.

Viver sem o meu núcleo familiar é qualquer coisa de impensável.

(até que ponto o "cipralex" é responsável por este sadio sentimento?!)

2 comentários:

toninho disse...

É bom esse sentimento. É boa essa alegria pela família, especialmente pelos filhos. Aprecio o que escreve. Se me permite uma sugestão, gostava de a ler com mais assiduidade. Bom Natal para si, para os seus. Tem uma família especial (embora só conheça os seus sobrinhos, a sua irmã e o seu cunhado; a si, vi-a uma vez). Mas basta-me, para perceber que o coração de todos se rege por fortes princípios morais. Os artistas, como é o caso da sua sobrinha, têm forçosamente de ter algo de especial. Tenho muito orgulho em ter obras delas comigo. Um abraço forte deste "marialva" disfarçado.

Feminomania disse...

Obrigada pelas sua palavras.
Quedo-me por todas elas e, ás vezes, não são tão macias quanto parecem...

Boas Festas para si e para os seus!