Esta tristeza que me acabrunha e limita. Entope o cérebro, baralha-me o sentir, o pensar, a memória. ( Dizem-me que não vivo, não apreendo a vida, porque não tenho memória)
É tão grande a minha vontade de desistir de viver. Parece que atrapalho. Quem? Os que me cercam mais de perto.
Sinto-me inhábil para a vida. Não pareço ser grande coisa...
E sou pouca coisa como pessoa. Não me reconheço naquilo que me imaginava ser. Estou aquém.
Falta-me algo semelhante à necessidade do ar para respirar. ... (Serei eu que me faço falta?)
Preciso da bengala dos antidepressivos. (Será?) E os calmantes? (Será?) E, depois a memória ressente-se, porque esqueço! Mas, por outro lado, sem isto, não consigo sossegar e aparentar ser uma pessoa normal: calma, com tempo para tudo, sem ataques de pânico....
Que confuso e insuficiente é viver!
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