O corpo diz muito da alma. Esta transborda e personifica-se numa matéria finita que se decompõe de uma forma hemorrágica e insustentável.
Aquilo que sinto constantemente a inquietar-me, só pode ser a voz da minha alma! Também não sei que outro nome dar-lhe... acho que está bem esse. Chega.
O meu corpo está a escorregar, foge dos seus limites e desbloqueia-se da estrutura inicial. Desgosta-me. Não me deixa requebrar nos dias da vida. Impede-me. Está rigidamente geométrico e parece não querer fazer-me a vontade de bem baixar, bem levantar, bem dançar, pois até me retirou o ritmo da dança da vida.
Será que o faz para me escarnecer? - Castiga-me pela falta de equilíbrio, que, parece. demonstro?
Como posso ser mais certa, para me acertar aos outros?( leia-se, comunidade)
E a vida sócio-política, de hoje, que me exaspera de impotência e de falta de justiça?
Por que dos fracos não reza, ou pouco reza, a história?
Vale a pena lutar? Sim. Sim. Mas, só o desabafo se expande. Eu, nós, ficamos na escuridão do anonimato e não vencemos a mortalidade.
Exaspera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário