Prenhe de medicação, calmantes e anti-depressivos, pairo no pesadelo dos sentimentos abruptos e dilacerantes.
O despoletar da crise nasceu dum pormenor com relativa,mas não demasiada, importância. A análise posterior feito pelos internos familiares, essa assim, foi mais expandida e profunda. Dei-me conta - dito claramente - que sou um elemento deste ninho, muito rígido e perturbador do bem estar dos demais. Como são dois, fico em minoria. Será como naquelas situações em que as minorias têm razão? Parece-me que não. Outros familiares próximos acham que não dou valor aos que protejo...
O mal é meu. Desestabilizo, sou bruta, implacável e incomodo a bonomia dos outros! Sou desfasada!
Baralho-me e rodopio na procura de ser mais e melhor. Falham alicerces de vida, de acalmia e aprendizagem pessoal. Sobram as insuficiências.
O panorama é desolador. A minha-estima não exista. A insegurança é brutal.
Não quero ser o que sou.
Não gosto da minha vida.
Não tem cambiantes doces, aventuras ponderadas(nem das outras).
Pareço estar morta à espera da escuridão dos bichos.
Só falta parar de respirar, essa coisa física que teima em impedir aquilo que o cérebro equaciona.
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