sexta-feira, 1 de maio de 2009
O trabalho
As coisas mexeram um pouco. Os poucos colegas que se preocupam com a Direcção da Escola, ficaram de orelha alerta. Há uma Mulher-Colega-Professora que se postou à frente da batalha, qual Nuno Álvares Pereira. Esta árvore tem mais fruto que o dito.
É forte arrojada, consciente, honesta, humana e frontal. No trabalho, representa uma frente libertadora. Somos, apesar de tudo poucos os resistentes. Mas, acreditamos,que somos juntos um olhar verdadeiro sobre o fazer de uma educação escolar pautada pela vontade de ensinar, de aprender, no dia a dia a lidar com jovens sós, entregues a famílias ausentes, por razões pesadas demais para tão parcos conhecimentos e tanta ânsia de ser gente equilibrada. A sociedade está desmembrada e "des-solidarizada" em demasia para se entregar à tarefa de dar sentido e forma aos rebentos que a constituem. É difícil acolher na Escola uma criança que cresce todos os dias sem amparo afectivo e material. Sobram-lhes ângulos; difícil, arredondá-los.
A Tutela é cega, tal como a justiça. Preenche parâmetros aos seus executores que afinam pelas percentagens, com o rigor cínico dos números. Claro, que as palavras, sem a justeza da sua aplicação, podem ser demagógicas, atiradas ao vento. Mas, tais extremos só podem topar na injustiça para os mais frágeis e panaceia política dos seus paridores.
Intempéries.
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