O meu filho é meigo, amadurecido e interessado por tudo o que está à sua volta.
É um adolescente cheio de mudanças de humor, que, ao jeito da conversa dos pais, se envolve, revolve até encontrar por si só a sua solução, a sua resposta e depois se acalma e aquieta em deduções ,mais ou menos felizes, mas que são um óptimo exercício de raciocínio, que o ampara na expansão crítica dos juízos e da construção em espiral da sua autonomia, da sua verdade, da sua personalidade.
Sinto-me feliz por ser sua mãe, por o acompanhar no percurso da existência, apostando, não na realidade crua que me desiludiu, mas na esperança nova que ele traduz.
Viver sem o meu núcleo familiar é qualquer coisa de impensável.
(até que ponto o "cipralex" é responsável por este sadio sentimento?!)
2 comentários:
É bom esse sentimento. É boa essa alegria pela família, especialmente pelos filhos. Aprecio o que escreve. Se me permite uma sugestão, gostava de a ler com mais assiduidade. Bom Natal para si, para os seus. Tem uma família especial (embora só conheça os seus sobrinhos, a sua irmã e o seu cunhado; a si, vi-a uma vez). Mas basta-me, para perceber que o coração de todos se rege por fortes princípios morais. Os artistas, como é o caso da sua sobrinha, têm forçosamente de ter algo de especial. Tenho muito orgulho em ter obras delas comigo. Um abraço forte deste "marialva" disfarçado.
Obrigada pelas sua palavras.
Quedo-me por todas elas e, ás vezes, não são tão macias quanto parecem...
Boas Festas para si e para os seus!
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